Matheus Pacheco Brondani, filho de Mario Nei Brondani e Dona Ana Rosa Brondani. Nascido em Rosário do Sul, ele foi morar em Bagé para cursar Medicina Veterinária na Universidade da Região da Campanha (Urcamp).
Ele visitava a namorada Daniela Betega Ahmad, em Santa Maria.A jovem de 19 anos,natural de Cacequi, e que estudava Agronomia na Universidade Federal de Santa Maria, também morreu nessa noite.Na parede da sala dos Brondani, a foto do casal de namorados estampando um sorriso e também na camiseta dos pais."Nós perdemos o filho e ganhamos outra família.Unimos-nos na dor", diz Mario, confessando que estreitaram os laços de amizade com a família da jovem Daniela."E pela internet a gente conversa e ajuda um ao outro, relata a mãe.
Matheus Brondani era gauchão.Uma vida inteira ligada a cultura gaúcha, seja no CTG ou nas pistas de rodeio.Dançador de chula e laçador por excelência, acumulava troféus(pai e filho somam 140 ao todo) desde os tempos de guri.Gostava da função, era apaixonado por cavalos.
Homenagem:
Uma rua na cidade de Bagé vai ganhar o nome de Matheus Pacheco Brondani. O nome foi formalizado pela prefeitura da cidade. A antiga rua 52, que fica no Loteamento Dona França, agora faz parte de uma homenagem a Matheus. A proposição de nome de Geraldo Saliba, que até o ano passado foi vereador na cidade.
No dia da tragédia, 27 de janeiro de 2013, ele estava em Santa Maria visitando a namorada, Daniela Betega Ahmad, e tinha participado de um rodeio na cidade. O jovem era apaixonado pela lida no campo, rodeio e cavalos.
Conhecido por ser um bom laçador em rodeios, os pais de Matheus, que moram em Bagé de 2012, abriram uma escola de laço com o nome do filho. Ana Brondani, mãe do jovem, conta que crianças a partir de 5 anos já podem participar das aulas.
- Nós tocamos a vida assim, ensinando, levando o pessoal para os rodeios, emprestando cavalos. E a rua com o nome dele fica bem próximo da escola, sem falar que muitos alunos moram nessa rua. O nome dele ficará eternizado - contou a mãe de Matheus.
Mário Nei Brondani, pai de Matheus, também ficou emocionado com a homenagem:
- Meu filho foi um grande laçador, conhecia muita gente aqui. Mas, nome de rua, é algo que vai ficar para sempre, ficamos lisonjeados.
Fonte:Diário SM
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