Pâmella de Jesus Lopes, morava em Santa Maria e trabalhava como garçonete na boate Kiss. Ela, despediu-se na manhã do dia 26 do novo namorado, Rafael Saydelles, 21, que voltou para Resende, no Rio. Os dois passaram o dia trocando torpedos.
— E aí, minha filha, não está triste que o namorado foi embora? — perguntou Almiro Carvalho Lopes, pai de Pâmella.
Sindicato diz que maioria trabalhava na boate Kiss de forma precária e informal.Dezoito delas morreram na tragédia,dentre elas a jovem Pâmella de Jesus Lopes, cheia de sonhos que foi ceifada pela ganancia do proprietário da casa de shows, que sequer legalizava a situação de seus funcionários.Deixando sua família e amigos na mais profunda dor e muitas saudades de um sorriso que não verão mais.
O presidente do Secohtur, João Christino de Campos, é categórico ao afirmar que a maior parte trabalhava na informalidade. Ele conta que, além de jornada de trabalho excessiva nos dias de casa aberta, os funcionários eram expostos a condições precárias de segurança e ruídos excessivos.
Perfil do facebook: https://www.facebook.com/pamella.lopes.908
Nota de Falecimento
É com grande pesar e tristeza, que comunicamos o falecimento de Liane de Jesus Lopes, mãe de Pâmella de Jesus Lopes, 19, vítima da Kiss.
A equipe do Coletivo ‘Kiss: que não se repita’ se solidariza ao marido Nei, aos filhos Tatiane, Rochester, Royther, João Victor e aos demais familiares. Estamos juntos mesmo que distantes, emanando sentimentos de luz e conforto.
Seguiremos te representando na luta terrena por Justiça, honrando a memória de vocês.
Por memória, por justiça, para que não se repita!
Santa Maria-RS, 19 de Fevereiro de 2023.
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