Mariane Wallau Vielmo




   
Mariane Wallau Vielmo, 25 anos, natural de Santiago. Estudava Sistemas de Informação no Centro Universitário Franciscano(Unifra) e trabalhava como coordenadora de Informática no Colégio Franciscano Sant'Anna, ambos  em Santa Maria.




Foi a festa da Boate Kiss acompanhada das amigas Taise Santos dos Santos, Luciane Moraes Lopes e Barbara Moraes Nunes, todas faleceram na tragédia. Ela teve grande parte do corpo queimado no incêndio da boate e estava internada desde a época da tragédia, apresentou complicações devido aos enxertos de pele que precisou realizar e não resistiu ás infecções.

A jovem morreu no Hospital de Clínicas, em Porto Alegre, após ficar 112 dias internada, por volta das 5h 15 min do domingo, de falência múltipla de órgãos. 

No dia 2 de abril de 2013 , ela postou uma mensagem em seu perfil no Facebook dizendo que estava se recuperando. "Primeiro dia q consigo escrever aqui, estou me recuperando bem...", escreveu. Em 23 de fevereiro de 2013, o irmão de Mariane havia usado a rede social para transmitir uma mensagem em nome da vítima: "Eu to bem, em breve já vou pro quarto! Sigam rezando e enviando mensagens positivas, pois saibam que isso me faz muito bem. Estou conseguindo até tomar coca já!", postou.







O corpo de Mariane foi levado para Santa Maria, onde foi enterrada no cemitério Santa Rita, na segunda-feira ,sob aplausos de familiares e amigos Ela é a 242º vitima da tragédia.
Fonte:Terra

"Através das dificuldades chega-se ás estrelas". A frase tatuada no corpo das três amigas Lauren Dotta Lobato, 24 anos, Aleniram Soares e Taciele Cassel estará presente na vida delas. Assim como ficará para sempre a lembrança da amiga Mariane Wallau Vielmo. A jovem faria a tatuagem depois que saísse do hospital. Não teve a chance. Junto ás palavras, quatro estrelas representam as quatro amigas de infância.


A morte da jovem repercutiu durante todo o domingo nas redes sociais. Amigos deixaram recados em suas páginas no Facebook. No perfil de Mariane, duas postagens feitas no período de hospitalização permaneceram .
Lauren conheceu Mariane quando entrou no Colégio Fátima, em 2002 para cursar a 8ª série. A relação entre as colegas de aula extrapolou os muros da escola e elas se tornaram amigas inseparáveis. Elas estudavam e saíam juntas, uma frequentava a casa da outra, e foi assim até a formatura do Ensino Médio.

 Depois disso, as amigas seguiram caminhos diferentes, mas nunca perderam o contato. Se viam com menos frequência, mas não deixavam de se encontrar. Fizeram cursinho pré-vestibular separadas e seguiram rumo às carreiras escolhidas: Mariane, Sistemas de Informação, e Lauren, Fisioterapia. Quando combinavam o chimarrão, nas tardes de domingo, era Mariane quem fazia o bolo. Nas jantas na casa da jovem, ela cozinhava.

Para Lauren, Mariane é exemplo de força e doação.

– O Brasil tem de saber da história dela. Não conheço nenhuma pessoa tão forte quanto ela. Todo o tempo que esteve no hospital se preocupava com os outros que iam visitá-la, se estavam se alimentando, dormindo... Ela se doava muito aos outros, fazia mimos para agradar as pessoas. Isso era muito característico nela. Às vezes, desabávamos, e ela, firme. Ela fica de exemplo para todos nós. Para que pais amem seus filhos e para que as pessoas não reclamem por qualquer coisa – disse a amiga, emocionada.

Fonte: Studio Pegasus



Comentários