Letícia Baú

 


Letícia era natural de Tucunduva, filha de uma família tradicional no município. Estudou no colégio Bento Gonçalves, e cursava o 1º semestre do curso de tecnologia de alimentos na Universidade Federal de Santa Maria, e tinha apenas 18 anos de idade quando morreu.



Letícia é filha de Clerice e Airton Baú, residente em Bela harmonia, interior de Tucunduva. O pai da jovem, estava no Mato Grosso onde prestava serviços de maquinas a fazendeiros na colheita de cereais.

Letícia e seus amigos que também morreram na tragédia da boate Kiss

Quem conviveu com Letícia Baú não hesita em afirmar o temperamento tranquilo e terno da jovem. “Ela era cheia de vida, sempre querendo bem das outras pessoas”, sintetiza a mãe Clerice.


A Professora do Colégio Bento Gonçalves, onde Letícia cursou o ensino médio,  Marta Camera Taffarel, emociona-se ao falar da ex-aluna: “A imagem da Letícia que permanece em mim é de uma menina, doce, meiga, muito apegada ao seu círculo de amizade aqui na Escola”. Ela é  descrita ainda como tendo sido uma aluna estudiosa, atenta e receptiva a qualquer atividade proposta em sala de aula. “Foi um privilégio ter dado aulas pra esta menina e o seu olhar meigo e doce vai ficar marcado para sempre em mim”, comenta a Professora Marta. “O marco do nascimento destas vidas, de jovens  adolescentes, foi substituído pela dor de nunca mais ouvir sua voz,  ouvir o telefone tocar, dizendo : Pai, mãe cheguei bem. Foi trocado pelo mudo silêncio do ” nunca mais”. Que Deus tenha misericórdia destas famílias”, conclui a Professora.


A professora  da Escola Bento Gonçalves, Sineide Rafalski, também comenta  com muito carinho da ex-aluna do educandário. A professora fala da angústia dos primeiros momentos após a tragédia e de como Letícia era querida por todos: “Ela estudou no  Bento Gonçalves nos anos de 2009 a 2011. Recordo da manhã do dia 27 de janeiro de 2013 quando acordei  e a notícia da tragédia da Boate Kiss estava  se espalhando. Começou logo cedo  uma corrente a procura da Letícia. Neste momento vem lembranças da menina meiga que estudou em nossa escola  e dos momentos de convivência   e atitudes que marcaram sua passagem. Sempre alegre,  tinha um sorriso permanente. De fácil convivência fazia muitas amizades, amizades essas que sei que sentem a sua falta até hoje. Participava das atividades da escola, muito prestativa e atuante. Como aluna sempre foi  muito dedicada e responsável, respeitava os colegas e professores, deixando sua marca nas pessoas que tiveram o privilégio de conviver com ela”, conta Sineide.

Fonte: Jornal Sentinela



Perfil do facebook: Letícia Baú




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