Heitor Santos Oliveira Teixeira




      Heitor  Oliveira, 24 anos, filho único da consultora ótica,  Lívia Neusa Santos Oliveira.


 Heitor, vivia uma fase especial. O estudante do penúltimo período da Faculdade de Economia da Universidade Federal de Santa Maria estava apaixonado e tinha engatado um namoro com uma jovem de 19 anos. Além disso, Heitor e um amigo de infância desenvolviam um negócio juntos: a Mint Open Bar, empresa especializada em bares de caipirinhas, drinques e chope artesanal que atendia a eventos. A iniciativa vinha dando tão certo que Heitor estava de mudança para Porto Alegre, onde ficava a sede do empreendimento. 


Como os pais da namorada de Heitor não deixavam ela ir em casas noturnas, ele não iria a festa com outros universitários, mas precisava entregar alguns recibos aos promoters de um levantamento financeiro que estava fazendo para um bloco de carnaval e foi a boate por volta de uma e meia .
Como morava na Rua dos Andradas, a mesma da Kiss, seriam alguns minutos de caminhada e logo estaria de volta em casa. Tanto que deixou o computador ligado, deu um beijo na avó e saiu. A mãe, que estava em Itaara, a pouco mais de 12 km, foi dormir sem se preocupar.
Ele entrou por duas vezes dentro da boate. A primeira foi quando começou todo aquele tumulto, e Heitor sempre foi uma pessoa de ajudar, de estar presente, de acolher e ele entrou para ajudar. Na segunda vez, o Heitor não saiu. Ele acabou caindo próximo da porta. Ele saiu com os sinais vitais dentro da boate e entrou em óbito no Hospital Caridade - recorda Livia. 


 Apesar de conviver com a indiferença do pai, que nunca quis se relacionar com o filho nascido após um namoro de dois anos, o jovem tinha a cabeça feita. Cercado pelo amor da mãe e dos avós, com quem morava desde que viera ao mundo, ele não falava sobre isso.










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