Franciele Vizioli

 



Frnciele Vizioli, 19 anos, era natural de Erechim e estudava Engenharia Civil na Universidade Federal de Santa Maria(UFSM). Formou-se em 2010 no ensino médio no colégio Haidée Tedesco Reali,de Erechim.Torcia para o Grêmio.


"Tudo o que a Franciele fazia era sempre o melhor. A nossa filha foi criada muito perto da crença e estamos sendo carregados por Deus.", diz dona Rosa, mãe de Franciele Vizioli. Segundo a mãe Franciele era "uma menina delicada e de personalidade firme, determinada, apesar da aparência frágil, mas que sempre buscava a perfeição em tudo". Ela vai mais além e diz que: " A Franciele sempre estudou no Haidee, menina que era na dela, mas em busca dos objetivos. Passou pelo PEIS em Santa Maria. Mérito próprio, sem cursinho. Estava sempre buscando mais. Fazia um ano e meio que estava lá, realizada no curso que era o sonho dela, engenharia civil."


Um dos sonhos de Franciele era fazer um intercâmbio, para isso precisava atingir alguns objetivos, bem como notas e bons resultados. "Para minha surpresa, quando fui reconhecer o corpo dela, a informação de que sim, ela tinha sido aprovada para o intercâmbio". Dona Rosa não sabe se a filha ficou sabendo disso antes de morrer.
As informações que se tem é de que na faculdade, Franciele sempre foi querida por todos, desde a equipe de limpeza até a reitoria e que sempre ajudou a todos, diz dona Rosa. "Como filha ela é um anjo e vou ter ela sempre como um anjo. A única coisa que me vem em mente é que se ela não conseguiu realizar o sonho dela em vida, que a missão em outra dimensão seja maior."



Dona Rosa conta que Franciele saía muito pouco, nessa boate ela foi em torno de 3 vezes, essa seria a terceira, mas era um evento especial, então resolveu ir. A Franciele tinha uma ligação muito forte com a mãe e com o bem estar das pessoas que ela gostava. Se a mãe estivesse triste ela também estava. Sempre participante da igreja, das missas, e de grupos de jovens, ela ia ingressar no grupo de jovens da cidade de Santa Maria. "Franciele tinha em mente que não existia pessoas más, apenas pessoas com pensamentos diferentes", conta a mãe.



O quarto de Franciele permanece arrumado como ela deixou.

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