Evelin Costa Lopes,19 anos, trabalhava no Royal Plaza Shopping. Costumava dizer que era preciso aproveitar a vida, porque ela era muito curta. Para infelicidade de seus familiares e amigos, a máxima que a jovem costumava repetir se provou verdadeira de uma forma trágica. E a dor se converteu em saudade, no enterro da moça, no cemitério Parque Jardim Santa Rita.
No meio do caos que se espalhou com as chamas, havia uma festa de aniversário. Evelin Costa Lopes, estava entre as convidadas da comemoração interrompida pela tragédia. A funcionária de uma loja em Santa Maria costumava frequentar a boate, mas desta vez o motivo era especial.
_Pelo que ficamos sabendo, a aniversariante se salvou. Minha irmã não conseguiu- lamentou Andriele Costa Lopes, 26 anos.
Conforme Andriele, a irmã era uma menina alegre e de sorriso constante. Era solteira e não tinha filhos.
_Amor te amo!- gritou a mãe de Evelin, Isabel, ao ver o caixão da mais nova das três filhas descer ao túmulo, sob uma salva de palmas.
De forma serena, o pai da moça, Eriton, agradeceu o carinho dos quase 100 que acompanharam o adeus.Porém, não escondeu a indignação pela partida prematura da caçula e outros tantos jovens.
_isso foi muita injustiça! Estamos indignados com a prefeitura, com os bombeiros. Como esse lugar estava funcionando sem alvará? O dinheiro vale mais que o ser humano? Isso não pode passar impune! Peguem os culpados! - clamou a imprensa presente no local.
A autônoma Margarete Motta, 49 anos, como outros tantos amigos, lamentou a partida de Evelin, mas garantiu que sua presença nesse planeta foi inesquecível. Extrovertida e amante de música, ela caprichava na produção para sair para dançar.
_Morreu fazendo o que gostava._ comentou Margarete.
Comentários
Postar um comentário