Na noite de sábado, Clarissa postou em sua página do facebook que estava indo para o aniversário da amiga Angélica Lunardi. "Partiu pro aniversário da minha mala favorita", foi a última mensagem da jovem.Estava na boate com sua irmã Michele Cardoso que também morreu no incêndio.
Clarissa "filha do coração", e Bruno Froehlich Cardoso, à época com 23, curtiam a balada, enquanto Michele Froehlich Cardoso, 20, cumpria um de seus últimos turnos de trabalho no bar – a atividade eventual era um complemento à renda do emprego como protética. Todos os irmãos já haviam sido funcionários da danceteria.
Quando ainda eram cinco, Sandro já planejava uma rotina mais tranquila com o negócio de esquadrias. Veio a tragédia, e o casal, com o auxílio de Bruno, resolveu encarar o trabalho com afinco para tentar digerir o insuportável.
– Quanto mais você trabalha, menos você lembra – ensina o pai. – Temos que levar nossa vida. Temos que sorrir porque as tivemos do nosso lado. É melhor sorrir lembrando do que chorar a perda, não vai adiantar. Vamos sorrir e seguir a vida. A gente vai sofrer, vai chorar, mas tem que tocar – conforma-se.
Juntos há 30 anos, os empresários asseguram que o casamento se fortaleceu – amparam-se um no outro, não ficam um único dia apartados. Acabam de se mudar para um sítio a cerca de 15 quilômetros do centro de Santa Maria. Deixaram para trás a casa com o vazio das gurias.
Fonte:gauchazh.clicrbs
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