Augusto Malezan de Almeida Gomes



Augusto Malezan de Almeida Gomes, tinha 18 anos, com o ensino médio concluído, ajudava avô e tios numa propriedade rural no distrito de Santa Flora. De acordo com familiares, ele era prestativo e querido por todos. 

Jaqueline mãe de Augusto lembra bem, naquela sexta-feira, dia 25 de janeiro de 2013 se despediu do filho, coincidentemente em frente a boa te Kiss. Enquanto ela viajava Augusto ficava em Santa Maria. O jovem iria a uma festa tradicionalista, não a boate Kiss, mas os planos mudaram.

Ás cinco da manhã a irmã de Augusto liga para mãe avisando que havia ocorrido um incêndio na Kiss e o Augusto estava lá. Porém a mãe negou dizendo que o filho tinha ido a uma festa tradicionalista que não era na Kiss e desligou o telefone. Porém a filha voltou a ligar informando a mãe que perguntado a uns amigos de Augusto e ele não tinha ido a festa tradicionalista,  estava na kiss. Foi um desespero, elas ligavam e o celular dele não atendia.

Augusto até conseguiu sair da boate, mas decidiu voltar e salvar 6 jovens. Quando se preparava para socorrer o sétimo de dentro da Kiss não conseguiu sair. Ao meio-dia, Jaqueline Malezan foi informada que tinham reconhecido o corpo dele no Farrezão.




      Quem entra no apartamento de Jaqueline Malezan depara com um grande pôster do filho Augusto na parede. Sorrindo, o rapaz oferece um brinde. Transmite alegria ao lado de uma foto da irmã, Luísa.

     


      

 No apartamento na área central de Santa Maria, em pequenos armários envidraçados da sala, estão eternizados os objetos mais queridos pelo rapaz: cuia e bomba com nome dele entalhado, laço de couro, chapéus, estão espalhados pelo quarto, como facas, guiacas e espora.
     Na fazenda do avô, na rodovia entre Santa Maria e São Sepé, Augusto podia escolher entre 200 cavalos para cavalgar, descreve Jaqueline. Criou-se no lombo deles e vivia em remates de gado. Participou de rodeio e até conseguiu um troféu pelo desempenho. Gostava de aventura, define a mãe coruja. Após cursar o Ensino Médio, sonhava em ir para o quartel.
     Tudo o que Augusto mais amava em casa permanece da mesma maneira desde sua morte. Quando a tristeza bate, Jaqueline diz que olha para a grande foto do filho na parede e se ampara nela. Outro consolo é uma neta, recém-nascida, filha da irmã de Augusto. A pequena, sempre ativa, ajuda a preencher a falta do rapaz. Mas o filho e suas coisas têm lugar sagrado.
     _Filho não morre para a mãe. Parece que ele vai voltar, aparecer a qualquer hora. Quando toca a campainha, penso que é ele. Para que vou mexer?

Fonte:gauchazh




Fonte. Veja.abril.com

Infográficos Terra.com

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