Alan Raí Rehbein de Oliveira


Alan Raí Rehbein de Oliveira, 26 anos,morava em Santa Maria, era colorado fanático e fazia parte da torcida Camisa 12 de Santa Maria. Não abria mão do futebol com os amigos.



     Desde a madrugada do dia 27 de janeiro de 2013, o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria(RS), tirou do comerciante, sr. Luiz Cláudio Oliveira, 50 anos, os dois filhos de seu primeiro casamento, com dona Margarete,Alan Raí Renbein de Oliveira e Thailan Rehbein de Oliveira, 21, as duas noras - Nathiele Soares, 20, e Bruna Eduarda Neu, 19, respectivamente namoradas de Alan e Thailan - e um amigo dos filhos, Thailan de Oliveira, 18.
     Alan não pensava em cursar faculdade. Herdara do pai a paixão pelo futebol. Seguindo os passos de Luís Cláudio, tornou-se árbitro de futebol amador na cidade.



Segundo a mãe, que não costumava vê-lo com frequência, ele morava em Santa Maria com a avó. “Era um filho muito amoroso, só que não convivi muito (com ele)”, conta Margareth. Alan tinha uma filha de 6 anos.


     Desde então, o pai de Alan Raí, tem buscado consolo na religião. Católico, aumentou sua assiduidade nas missas. O comerciante também é um dos dez integrantes da comissão criada pelos familiares dos mortos na tragédia. A associação é exclusiva para pais. Segundo Leo Becker, um dos fundadores da organização, nada melhor que um pai enlutado para entender o outro. Num segundo momento, a associação servirá para tratar de indenizações.


     Após a tragédia com os filhos o senhor Luiz Claudio sofre de problemas de estresse e tristeza. Com o passar do tempo seu pesar diminuiu, mas volta e meia retorna. "Tem hora que eu estou tranquilo e tem hora que eu choro muito, que parece que não vai passar", afirma. Sua segunda mulher Ana Paula Ferreira, 28 anos, tenta confortar o marido, mas nem sempre consegue, acaba chorando junto. Ana diz sentir uma parcela de culpa pela morte dos jovens. Foi ela quem se ofereceu para levá-los do alojamento na UFSM á boate na noite da tragédia, porque Luiz Cláudio tinha bebido.


     Os corpos dos quatro jovens, chegaram em Agudo ainda na noite de domingo, e foram velados coletivamente, no Cemitério Municipal de Agudo, acompanhado da tristeza, indignação e comoção de familiares e amigos destes jovens que perderam a vida no incêndio.







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